Iniciação, feitura de santo, iniciação no candomblé, obrigação de sete anos, deka, oiê ou Oyê, odu ejé, odu keta


Feitura de santo na iniciação Ketu.
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Para saber se uma pessoa precisa ser iniciada ou não no Candomblé, o Babalorixá ou Iyalorixá consulta o jogo de búzios no merindilogun onde terá as respostas. Essa é uma das formas de saber, a outra é quando uma pessoa vai assistir uma festa de candomblé e entra em transe profundo, esse transe é chamado de "Bolar no Santo" é a declaração em público do Orixá que quer a iniciação de seu filho, nesse caso o babalorixá vai consultar o jogo de búzios para saber qual é o Orixá e suas condições, se pode esperar ou se caso de urgência. Normalmente são feitos acordos com os Orixás para que aguardem até o filho ter condições financeiras e de férias para poder se recolher.
A primeira fase da iniciação ou feitura de santo na nação Ketu é de 21 dias, onde a pessoa fica em retiro longe da vida profana e da família, devendo desligar-se de tudo e dedicar-se totalmente aos ritos de passagem, salientando-se que todo o ritual da iniciação não é público. Salientando também que essa iniciação só pode ser feita por uma pessoa iniciada, segundo as normas do candomblé só pode transmitir o Axé quem os recebeu de alguém iniciado na obrigação de odu ejé.
Quanto ao fato da pessoa ser recolhida para ser Iaô, Ogan ou Ekedi, essa questão só é resolvida durante a iniciação, se a pessoa entrar em transe será um Iaô elegun, se não entrar em transe e for homem, será um Ogan, se for mulher será uma Ekedi.
 
Barco de Iaô
A iniciação pode ser de apenas um Iaô ou pode ser de muitos nesse caso recebe o nome de "Barco de Iaô". Quando entra para fazer o santo sozinho será chamado de Dofono (homem) ou Dofona (mulher), por ser o primeiro e único.
No caso do barco o primeiro Iaô será chamado de Dofono, o segundo dofonitinho, o terceiro será chamado de Fomo, o quarto de Fomutinho, quinto de Gamo, sexto de Gamutinho, sétimo de Vimo, Oitavo de Vimutinho, nono de Gremo, decimo Gremutinho, decimo primeiro de Caçula e daí por diante, essa sequência de nomes são usadas na maioria das casas de candomblé de cultura Jeje-nagô.
Já houve barcos com quinze Iaôs que se tem notícia, mas isso é muito raro, pois implica muito trabalho e dedicação de muitas pessoas para cuidar dos Iaôs, a maioria das casas recolhem no máximo três ou quatro. Existem Orixás que não podem ser iniciados junto com outros nesse caso será recolhido sozinho.
 Iniciação
Nos 3 primeiros dias a pessoa ficará descansando e fazendo os ebós de limpeza que serão apurados no jogo de búzios, e tomando banhos com folhas sagradas e abô, ficará recolhida no roncó (quarto específico de recolhimento), próximo ao peji e será feita a primeira obrigação que é o bori, no final dos três dias é suspenso o bori e passa para as fases seguintes.
Em seguida começa a contar o período de 16 dias, aí tem início o longo aprendizado das rezas, costumes, práticas, lendas, histórias e a iniciação propriamente dita, que consiste em raspar a cabeça, fazer curas (pequenos cortes), assentamento do orixá, serão oferecidos animais, comida ritual, flores e frutas.
 Saída de Iaô
 
Segunda saída de Iaô, pintura colorida. No final tem a festa que é chamada de "saída de iaô", essa festa é dividida em 4 partes: A primeira saída no barracão é interna sem a presença do público, somente os membros da casa estarão presentes. Pode ter variação de uma casa para outra ou de nação para nação, uns fazem três saídas públicas outros fazem quatro.
Inicia-se o candomblé normalmente despachando o Padê (pode ser despachado durante o dia também, depende da casa) e canta-se algumas cantigas para cada um dos Orixás, enquanto isso os Iaôs estão sendo preparados para a primeira saída no barracão de festas.
Na primeira saída pública o Iaô sai do roncó (nome dado ao quarto onde ficam recolhidos) para o barracão todo vestido de branco, essa saída é em homenagem a Oxalá, trás na testa uma pena vermelha chamada Ekodidé e na parte superior da cabeça o adoxu e pintado com efun, ele vem acompanhado de sua mãe pequena, do Babalorixá ou Iyalorixá e todos que ajudaram na feitura. Nessa saída o Iaô deverá saudar a porta, os atabaques o Axé do centro do barracão onde estar o fundamento da casa e a Iyalorixá. Em seguida é recolhido para mudar de roupa.
A segunda saída pública do Iaô no barracão as roupas são coloridas em homenagem à todos os orixás e a pintura é feita com o pó azul wáji, branco efun, e vermelho osùn. O Iaô sendo de oxalá ou determinados orixás funfuns a roupa não pode ser colorida, predominando o branco, todavia a pintura colorida seja relevante em quantidade discreta.
 Momento mais esperado da iniciação (Orunkó)

 
Orunkó. Hora do nome do Iaô candomblé. A terceira saída do Iaô é a mais esperada por todos da comunidade, nota-se um momento de tensão muito grande e a expectativa dos sacerdotes que contribuíram nesta sagrada iniciação, que pode ser afirmada ou negada pelo noviço de que tudo foi bem feito ou não, com o grito triunfal do seu nome. Novamente o Iaô é trazido ao ile axé, desta vez sem a pintura geral, só com uma pintura de wáji no centro da cabeça (cuia de wáji) ou borilé (ritual feito com ejé do pombo branco) e ornado com penas do mesmo. O Orixá dirá seu Orunkó para todos ouvirem, nesse caso é escolhida uma pessoa (normalmente um Babalorixá ou Iyalorixá de outra casa) presente para tomar o nome do Orixá, são feitas algumas cerimônias onde a pessoa pergunta por três vezes o nome do Orixá e na terceira ele grita em voz alta seu Orunkó para todos ouvirem. Depois do nome dado o Iaô é recolhido novamente para trocar a roupa.
A quarta e última saída o Orixá vem todo paramentado com roupas e ferramentas características de cada Orixá, para dançar e ser homenageado por todos os presentes. No final canta-se para Oxalá e a festa é encerrada.
 
 Ajeum ou Banquete
 
Banquete no ritual de candomblé. Quando é encerrado o candomblé todas as filhas da casa ocupam seus postos e começam a distribuir a comida ritual do banquete farto. Sempre tem comida para todos e sempre sobra. Esse banquete é composto de cabritos assados ou cozidos, galinhas, patos, pombos, canjica, milho cozido, inhame, pipoca, acaçá, acarajé, toda comida ritual servida ao Orixá é distribuída para os presentes. Muitos candomblés não permitem bebidas alcoólicas nesse caso é servido o Aluá, nas casas que permitem é servido refrigerante e cerveja.
Algumas casas atualmente não servem comida de santo para os presentes, dependendo das posses do iniciado poderá se contratar um Buffet para o banquete onde serão servidos aos convidados todos os requintes contratados.
 
 
Seguimento da iniciação chamado Urupim.
No mesmo dia ou não, dependendo do costume da casa, as luzes elétricas são desligadas, e inúmeras velas são acesas, ouve-se um cântico tristonho como nos rituais fúnebres axexê, o Iaô cercado dos mais velhos, Iyaefun, Iyadagan, iyamorô, Iyabassê Iyakekerê e puxada pelo Babalorixá ou Iyalorixá é trazido do peji ao ile axé com um alguidá ou balaio coberto com pano branco e ornado com flores brancas e mariwô, contendo inumeros objetos, comida ritual e o cabelo rapado no inicio da obrigação. Este ritual é denominado pelo povo do santo de carrego de urupim e pode ser assistido por alguns membros da comunidade, mas não chega a ser uma festa pública, fechando um ciclo do rito de passagem de abiã "não nascido" para iaô "noviço ou recém nascido".
Passada a festa o Iaô ficará mais uns dias na roça dependendo do jogo de búzios e a confirmação no merindilogun, depois será levado para sua casa pela Iyalorixá que a entregará a sua família.
 Ritual do Panã.
O iaô ainda desorientado devido ao longo período de transe e clausura, com os movimentos ainda trôpegos, recebe orientação do seu Babalorixa ou Yalorixa para executar as tarefas que serão usadas em seu dia a dia, tais como varrer, costurar, lavar, passar, sentar-se à mesa, cozinhar, etc. Numa dramatização muito divertida onde todos da comunidade tem um grande prazer de participar, rindo e até mesmo ajudando o novo iniciado. O ritual de apanã tem a finalidade de fazer com que o noviço reaprenda as atividades do mundo profano e cotidiano, para que nada lhe seja prejudicial no futuro e também entenda que já é hora de voltar à sua vida normal, apesar de aproveitar mais um pequeno período do seu mundo sobrenatural, estabelecendo neste momento o ewo temporário ou permanente, que o noviço terá a responsabilidade de obedecer, finalizando este ritual com outro rito chamado Kàrô (juramento feito diante do obi e uma quartinha).
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Caída de kelê

Porém a Iaô ainda não terminou as obrigações terá ainda que cumprir um resguardo normalmente de três meses e continuar usando o kelê (uma gargantilha de contas) que foi colocada em seu pescoço no início da feitura de santo. Durante esses três meses o Iaô continuará dormindo numa esteira, usará roupas brancas e seguir uma série de restrições denominada de ewo. Terminado o período de quelê, é feita a retirada do mesmo e outra festa é feita para comemorar a comumente chamada "caída de quelê".
É o período mais difícil para o Iaô que precisa voltar a trabalhar, muitos se iniciam no período de férias do trabalho e quando termina as férias precisam voltar para um ambiente onde sem dúvida será notado por todos, discriminado por alguns e terá que se manter calado, terá muitos problemas na hora das refeições, pois está proibido de entrar em bares e restaurantes, terá que levar uma marmita e aceitar os olhares de curiosidade.
Algumas casas atualmente por esse motivo têm feito alguns acordos com os Orixás para que o Iaô que precisa trabalhar já saia da roça sem o kelê, mas terá que cumprir todos os itens do resguardo nos mínimos detalhes. Nesse caso não precisará usar somente branco, poderá usar roupas de cores bem claras como azul, rosa, beje, cinza, tudo para não chamar muito a atenção. Existem casos de firmas que o uniforme é preto, marrom, azul marinho, nesses casos o Orixá permite, não vai querer que seu filho perca o emprego.
Obrigação de um e três anos

Até fazer um ano de feitura ou pagar sua obrigação de um ano (odú Kíní), ainda terá algumas restrições (ewo temporário. como cortar cabelo, tomar banho mar e outros. Será feita a obrigação de um ano de feitura, uma nova festa para comemorar a data onde serão oferecidos comida ritual, frutas e flores.
Outra obrigação é feita aos três anos de feitura (odú kétà), algumas casas ou nações fazem também uma de cinco anos, mas no candomblé ketu considera-se um ano, três e sete anos. Ele ou ela permanecerá como Iaô até completar os sete anos de feitura e fazer a obrigação de sete anos (odu ejé).
 Obrigação de sete anos (odu ejé)
Só quando fizer a obrigação de sete anos Odu ejé é que será considerado um Egbomi.
A obrigação de sete anos é tão grande e importante quanto a feitura, nessa obrigação é que será definido se o Egbomi irá abrir uma casa ou não. A Iyalorixá entregará para o Egbomi no ato da festa seus pertences (jogo de búzios, pembas, favas, sementes, tesoura, navalha, tudo que vai precisar para iniciar Iaôs) no Ketu é chamdo Odu Ijê com Oyê, em outras nações é chamado de Deká, Peneira, Cuia, etc.
Caso o Orixá da pessoa não queira abrir uma casa e queira continuar na roça da Iyalorixá, o Orixá depositará os objetos recebidos nos pés da Iyalorixá e sua filha não abrirá uma casa, continuará na roça onde normalmente receberá um posto para ajudar a Iyalorixá.
Quando o Orixá aceita a Egbomi receberá todas as homenagens dos presentes pois está sendo consagrada como uma nova Iyalorixá se for homem Babalorixá. Nesse caso terá que providenciar uma casa para onde será levado seu Orixá e iniciar um novo Ile axé.
Odu ejé, orò odún kéje ou odum ejé são nomes pertinentes a obrigação de sete anos, que pode ocorrer a partir dos sete anos de feitura de santo de um elegun, iaô ou outro iniciado, desde que estes tenham pago suas obrigações de um (1) ano odú Kíní e três anos odú kétà.
Esta obrigação é uma das mais significativas e impotantes na vida de um iniciado, pelo fato de marcar um novo ciclo, adquirindo posição ou statos na hierarquia familiar do candomblé, pois é um rito de passagem de iaô para ebonmi.
Dependendo do espírito de iniciativa, liderança e aptidão, que esta pessoa tenha no ciclo de convivência do povo do santo, pode ser pronunciada a comunidade, pelo seu babalorixá ou iyalorixá a continuar no ile axé de iniciação, agora como sacerdote ou sacerdotisa, ocupando cargos como iamorô, iyalaxé, sarapembê, iyaefun etc. Ordinariamente se ouve dizer que "fulano de tal" recebeu o cargo na obrigação de sete anos.
Neste sagrado ritual, o novo ebonme estará apto também a tornar-se um Babalorixá ou Iyalorixá para fundar o seu próprio ile axe, dependendo da confirmação no jogo de merindilogun consultado previamente. Daí a obrigação de odu ejé é programado e feito com outro ritual chamado de Oyê.
 
Oyê, oyè ou ipò. (Deka) cargo de santo ou Àwon Ipò Òrìsà.
 
Oyê, oyè ou ipò são nomes consernentes a um tipo de cargo especifico na cultura Jeje-Nagô, outorgado por um sacerdote do candomblé, babalorixá ou iyalorixá a um elegun, geralmente na obrigação ou depois do odu ejé. Igualmente chamado de Àwon Ipò Òrìsà e Deka no candomblé de angola .
 
 Complexidade
Neste ritual complexo e exaustivo, tem início até mais de um ano retroativo, pois é necessário a construção de um ile axé com a preparação devida de onile, fundação de um peji e vários outros assentamentos de orixás, iniciação ritual dos atabaques, Agogô, adjá etc.
Petrechos
 
Rumgebe.Afro brasileiro.candomblé.No dia propriamente dito da entrega do Oyê, um grande cabaça denominada de igbá, também chamada de cuia de axé é recheada com vários objetos sagrados, que o novo sacerdote vai utilizar durante muito tempo de sua vida sacerdotal, até mesmo na sua ultima obrigação chamada de axexê, contendo obi, orobô, aridan, ekodidé, navalha, faca, tesoura, efun, limo da costa e o importante fio de conta mais cobiçado do povo nagô o Humgebê.
 Desfecho
 
Meridilogun.Sob o igbá encontra-se um opon merindilogun, "Peneira de palha" ornada com búzio e palha da costa, onde está depositado o mais precioso e poderoso instrumento de consulta aos Deuses africanos, chamado de merindilogun. A entrega da cuia de axé geralmente é feita no barracão na presença de todos presentes, logo em seguida o orixá do novo sacerdote responde, confirmando à aceitação, todavia o mesmo é submetido a teste de aprendizado tendo que jogar os búzios na presença dos sacerdotes mais velhos, inclusive de outros terreiros.
 
 
 
Iniciação  ou confirmação de Ogans e Ekedis.

Para os cargos ou postos de Ogan e Ekedi normalmente são pessoas escolhidas pela Iyalorixá ou por algum Orixá da casa, serão pessoas de sua inteira confiança, pois ficarão com a responsabilidade de zelar da casa e da festa enquanto a iyalorixá estiver em transe.
Uma vez que não entram em transe, Ogans e Ekedis passam por todos os preceitos que passam os Iaôs inicialmente e até um determinado momento, mas durante o desenrolar da obrigação constatado que não entrará em transe, é confirmado através do jogo de búzios no merindilogun o Orixá que trará o Orunkó do Ogan ou da Ekedi na festa.
Se foi escolhido pelo Orixá da Iyalorixá ou Babalorixá ou pelo Orixá de uma das Egbomis da casa, o Orixá que o escolheu é que sairá no barracão acompanhando o iniciado. Nesse caso a festa não terá tantas saídas como as saídas de Iaô. Mas no final terá o mesmo banquete de confraternização entre todos presentes.
Quanto ao resguardo e ewo também não será igual ao do Iaô, será de acordo com o jogo de búzios, mas geralmente é de 21 dias de Quelê e normalmente cumpridos na roça, no caso de impossibilidade por motivo de trabalho, sai de manhã para trabalhar e vem dormir na roça até terminar o período de Quelê.
 

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37 respostas para Iniciação, feitura de santo, iniciação no candomblé, obrigação de sete anos, deka, oiê ou Oyê, odu ejé, odu keta

  1. elmo disse:

    Adorei!É de muita mportância, que a nossa religião seja dissimada e pofessada com a devida responsabilidade. De desconstruir a imagem tão pejorativa que os leigos à atribuem. Pois, sob o véu do préconceito, as pessoas não percebem a verdadeira beleza e magia da nossa religião. Parabéns meu pai por mais essa empreitada, tão didática e bonita.Adupé irê ô!Elmo ( Araunjí )

  2. roxanda disse:

    Fiquei encantada com a pagina e a clareza dos tópicos para entendimento de qualquer leigo! Parabéns, Recomendei aos amigos curiosos por nossa religião. Axé a todos os irmãos.

  3. carlos disse:

    BOM DIAMTB,EU SOU ZELADOR DE SANTO DO ASE OXUMARE DA NAÇÃO DE KETU,BISNETO DO FALECIDO PAULO DA PAVUNA, NETO DE SANTO DE MARCOS DE OYA, E FILHO DE SANTO DE ALEXANDRE CHAUEM,A MINHA ESPOSA TEM 7 MESES DE SANTO ELA CAIU NA MAO DE UM MARMOTEIRO,CHAMADO ALEXANDRE DE ESU, QUE DIZ QUE SABE FAZER SANTO,. ELA LENDO ESSES INCINAMENTOSD ELA FICOU REVOLTADA POR DEMAIS ,AGORA ELA VAI TER QUE FAZER TD DENOVO, POR EU NAO PODER PARTICIPAR DA OBRIGAÇÃO DELA,O CARA SO FEZ MERDA NO ORI DELA, MAS TDBM,VCS ESTAO DE PARABENS POR FAZER ESSA PAGNA POIS MUITA GENTE QUER FAZER SANTO E TEM MEDO POR CAUSA DESSAS PESSOAS QUE DIZEM SER PAI DE SANTO,ESSAS EXPLICAÇOES ESTAOU DE ALTO NIVEL.MTB, QUE MEU PAI OMOLU, POSSA ESTAR DANDO SEMPRE SABEDORIA A VCSE MUITO AXEOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

    • Ramon disse:

      É verdade Carlos, é difícil encontrar zelador(a) de santo que faz o correto, muitos hoje fazem por $ não se preocupando com o futuro do filho(a). As consequências são desastrosas na vida de um iyaô, estou me preparando para entrar amanhã , me recolher e ja conversei e li um pouco pra poder ter noção do que é certo e errado. Parabéns ao responsável por esse site. Muita informação correta, sou abiã, mas procuro aprender o que está dentro do permitido. Motumbá.

  4. suliene ´t yemanja disse:

    Boa noite:meu nome é Suliene sou iaô,filha de yemanja estou aprendendo muito c/ vocês adorei tudo muito axeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.

  5. nilton disse:

    Se quebrar o Kele o que acontece?

  6. rodrigo disse:

    Adorei os esclarecimentos! sou Filho de Felicio de Xango , Rio Preto -SP e neto de Waldomiro de Xango finado BAHAIANO.Vcs estao de parabens!!

  7. FARA disse:

    vcs estão de parabéns com essa página de esclarecimentos; adorei mais gostaria de saber mais sobre; das pessoas que não podem ser feita feitura. e o que é eku

  8. disse:

    Gostei muito deste site. sou um yaô novinho 9 dias

  9. disse:

    me desculpe gosta de sabe + sobre a conduta ritual na ROÇA de SANTO

  10. Martha disse:

    Felicitações pelo site! Apenas gostaria de colaborar trazendo a informação de que na verdade o "hungebe" (rungebe) é o fio de conta sagrado da nação "Jeje", carregado de grande simbologia para nós, é o fio de conta da vida e da morte. Quando nos iniciamos tornamo-nos vodunsis e recebemos o hungebe pois acabamos de nascer no mundo do santo e quando morremos o hungebe nos acompanha. Ele nos liga com o orum, nos levando também de volta a ele. É natural que com o intercâmbio entre as pessoas no Candomblé e as nações, e até mesmo a própria dinâmica das coisas, seu uso seja adotado por outros e até ressignificado, o que nos preocupa no entanto é que haja o desconhecimento e a banalização acerca de seu verdadeiro significado, sua importância e seu uso, por isso achei importante trazer essa informação como forma de contribuir para reflexão… Saudações!!!

  11. jean disse:

    adorei os asuntos tudo bem esplicados quero saber se posso ser iniciado no seu terreiro

  12. luan disse:

    Perfeito esse site *.*

  13. ME SENTINDO disse:

    Adorei toda as explicações, tirou algumas duvidas minha. parabéns.onde fica fica o seu ile axe.?

  14. solange disse:

    adorei esse site

  15. yemanja disse:

    ola gostaria de sabe a qualidade de yemanja e xango ayra juntos axe

  16. Bruna disse:

    Fiquei surpresa com algumas questões relacionadas na pagina de vocês, mas sou encantada e curiosa pela religião, frequento um centro espirita a 7 anos, mas nunca me aprofundei – estou fazendo um tratamento junto com joão da mata, e fiquei hiper feliz em saber que posso ter um suporte maior sobre o assunto…Parabéns pela postagem!

  17. oi boa noite,

    gostaria de entender mais, porque para raspar pro santo tem que ser feito algumas curas, tenho um serio problema não suporto marcas e cicatriz, tem algum outro tipo. pois quero desenvolver mais no espiritismo, mas tenho esse problema. estava numa casa que quando a conheci o zelador me disse que meu orixa era ogun mas outro zelador me disse que meu orixa era xango. na casa onde o zelador me disse que era filho de ogun me disse que meu exu era caveira. quem me conhece diz que sou filho de xango. retornei na casa onde foi dito que era filho de xango e me disse que minha qualidade de orixa não teria como exu caveira e sim exu pinga fogo, tiriri, pimenta. gostaria de me informar mais pois levo a serio o espiritismo.

    obrigado

    • toluaye disse:

      O objetivo principal dos cortes na feitura de santo ou obrigações, são próprios das religiões africanas e afro-brasileira afins, é para inserção de pós mágicos tipo efun, wáji e osùn em seu corpo, que tornarão cicatrizes sagradas e permanentes, que definirão os futuros sacerdotes, facilitando a proteção para seus males, definindo sua identidade cultural e ligação com o seu orixá, inkice e vodum. Dependendo da casa o sacerdote ou sacerdotisa, com autorização do Orixá poderá substituir por um tipo de proteção liquida que será ingerido, todavia saliento que os cortes são superficiais e não causa incomodo. Quanto a demanda em relação ao seus Orixás, recomendo que procure uma casa de sua confiança, que tenha amor, respeito e saber, para lhe acolher da melhor forma possivel. Que os Deuses lhe ilumine e lhe traga bons caminhos para sua vida. Ashé ô.

  18. carlos disse:

    parabéns por todas as questões que aqui foram relatadas! Para que as pessoas não julgue antes de conhecer profudamente aquilo não conhecem ou não saibam, que este site seja sempre de grande auxílio a todos., tirei minhas duvidas e aprendi mais, saber conhecer sempre e de grande valia em nossas vida Axeeeeeeeeeeeeeee a todos

  19. Marcelo disse:

    Boa tarde,
    Fui em uma casa de candomble muito idonea para me consultar mas
    o pai de santo da casa me disse que tenho que fazer o santo,porem ele cobrou
    um valor que para mim e muito grande,entao quero saber se sou obrigado a
    fazer o santo naquela casa ou posso procurar outra casa de candomble para fazer
    o santo ?
    Uma curiosidade ,porque pessoas que tem o mesmo santo tem valores
    tao diferente,porque do meu amigo que e mesmo santo que eu ele cobrou apenas 1/5(hum quinto ) do valor da feitura isso porque eu tenho a condiçao financeira bem mais
    dificil doque ele ?
    Desculpa as perguntas, mas como li seu texto e achei voce uma pessoa muita
    idoneo e com amplo conhecimento e acredito que pode me ajudar tirando essas duvidas!
    Obrigado !

  20. rose disse:

    adorei sua esplicação

  21. Taís Rabêlo disse:

    Oi bom dia,primeiramente gostaria de parabéniza pela postagem que alem que bem esclarecedora também é super completar.
    GOstaria muito de saber se EKEDI obrigatoriamente precisa raspar o cabelo no ato da feitura?

  22. Ana Paula disse:

    Adorei tudo, está tudo lindo, você é uma pessoa muito iluminada, tudo de bom, muito amor, paz, sorte, sucesso e muito axé.

  23. Bom Diaa!
    Nossa que aula héim? é desse tipo de sacerdote que as pessoas
    necessitadas em tomar suas obigações, estão á procura hj em dia, pois para viver
    do orixá fazendo disso um comércio, omundo tá cheio.
    Chega de marmoteiros, e o povo deve ter os olhos mais abertos:
    Se não sabe? se informa, tira dúvidas, Compra livros, mas tenta aprender, o que
    não pode e não deve é saír dando sua cabeça nas mãos de um marmoteiro, e depois
    vai ter que pagar dobrado prá concertar, isso se concertar, se a pessoa já não
    estiver perdida(o) num hospício desses da vida.(no mínimo).

  24. rafaeella disse:

    Boa Noite!
    Adorei a Explicação Porque quero entender mais sobre esse assunto porque vou ser feito entaõ isso vem pra mim numa boa hora para saber mais ficar mais informano muito obrigado…..

  25. manoel disse:

    boa noite sou um babalourixa vcs estao de parabem com essas demostraçao sao pura e verdadeira tbm vai depende de cada naçao tem sua iraquia e seu gostume um abraçao a todos vcs e mim abençoe todos pais e mae de santos

  26. DE LOGO COM A DEVIDA LICENÇA, QUERO AGRADECER A PAI ANTONIO. TRATA-SE AO MEUMODESTO VER DE UM GÊNIO EM PESSOA, EM TODOS OS ASPECTOS POSSIVEIS E IMAGINAVEIS. TALVES NO BRASIL SÓ TENHA PAI ANTONIO, NESSA NAÇÃO COM ESSE PREPARO, (UNIVERSAL), ACHO ATÉ QUE JÁ CHEGOU NO TÔP. FELIZ DE QUEM ELE ABENÇOÁ, COLOCAR AS MÃOS, TERÁ ETERNA SAÚDE, DA LIBERDADE, DA FELICIDADE, NO AMOR, NA FORTUNA, NA VIDA LONGA, ETC.

  27. Joyce disse:

    A informaçãoe são mto boas
    Parabéns!!!!!

  28. lonmym disse:

    parabens adorei vc é uma bença esta mostrado q o candomblé nâo é um bicho de sete cabeça. basta ter amor,respeito e dedicaçâo ao orixa.muito axé para vc e seu ilé

  29. axei muito lindo e importante e discreto e de uma sabedoria impecável…. motumbá..

  30. Geminiana Netta disse:

    Quero que saibas,que fiquei muito feliz ao encontrar esse site,pois além de tirar minhas duvidas fez com que enfim eu confirmasse a minha decisão de me recolher.Estão de parabéns!!
    Que minha mãe Oya,possa abençoar muito vc.Axé…

  31. sonia lucia disse:

    muito ódára.gostei muito, asé.

  32. Rosa Lucia disse:

    Mutumba axé
    A minha pergunta é simples. Tenho minhas obrigações de de 1, 3 e 5 feitos. Hoje estou com 17 anos e resolvi ficar em dia com meu ORIXÁ.
    Como proceder?
    Não sei se é o certo mas posso fazer os 14 sendo que recebo os meus direitos de 7 ?
    Ou faço os 7 e na outra semana faço os 14?
    Faço os 7 e depois de um ano faço os 14?
    Se não há diferença entre essas obrigações porque algumas pessoas acham importante a obrigação de 14?
    Ao completar 21 também sera necessário?

  33. Erica Deise Costa dos Santos disse:

    Em dezembro de 2003 dei uma obrigação com frutas comidas secas e bichos de pena e assentei meu igbá fiquei recolhida por 21 dias, foi aberto as curas os guardiões e tudo e so em março de 2014 q fiz a obrigação de yawô, gostaria de saber se meu tempo de santo para receber meu deká conta desde a primeira obrigação ou a partir da obrigação de yawô?

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